Segundo dia do 1º Simpósio Internacional de Inovação em Educação Superior – SIIES tem mesas-redondas e lançamento de livros  

Segundo dia do 1º Simpósio Internacional de Inovação em Educação Superior – SIIES tem mesas-redondas e lançamento de livros  

Nesta quarta-feira (28) o 1º Simpósio Internacional de Inovação em Educação Superior – SIIES, iniciou suas atividades com as Comunicações Orais. Na sequência foram abertas as mesas-redondas para ampliação dos debates sobre as estratégias inovadoras aplicadas à educação superior.

A Sala Juçara acolheu a Mesa-Redonda 1 com o tema “APRENDIZAGEM FLEXÍVEL” com Fredric Litto (ABED) – Educação Híbrida; José Valente (UNICAMP) – Metodologias Ativas no Ensino Superior: uma experiência com sala de aula invertida na graduação em Midialogia; e Antonio Teixeira (UAB/Portugual) – Para uma Educação Aberta e Escalável de Qualidade.

O presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), Fredric Litto ressaltou a importância da Educação Híbrida para romper barreiras entre a educação presencial e a distância. “No início dos primeiros cursos a distância tínhamos o envio dos materiais por correspondências. Tivemos a fase do tele ensino. E hoje com as tecnologias digitais essa interação é mais imediata. Mas ela não pode e nem deve ser exclusiva da EaD. O uso das Tics deve estar presente nas duas modalidades de Educação. E a Educação Híbrida vem para romper as barreiras entre o presencial e a distância”, esclareceu Litto.

A Sala Babaçu recebeu a Mesa-Redonda 2 que abordou o tema “CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA” com José Manuel Moran (ECA-USP) – Como transformar nossas universidades?; Jordi Quintana(UB/Espanha) – Ambientes favoráveis à inovação em Educação Superior; e Romero Tori (USP) – Educação sem Limites.

Realizadas de forma simultânea, na Sala Buriti ocorreu a Mesa-Redonda 3 com o tema “NEUROCIÊNCIA E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS”, e presença do Sidarta Ribeiro (UFRN) – Rumo ao Cultivo Ecológico da Mente; Kathia Marise (UNEB) – Cognição, Ambientes Telemáticos e Difusão do Conhecimento; Elisa Tomoe Schlunzen (FTC/UNESP) – Abordagem Construcionista, Contextualizada e Significativa: possibilidades para Educação Superior Inclusiva.

No período da tarde foram realizadas palestras institucionais, incluindo o Modelo Mundial em Gestão Pública e Educação Técnica ministrada por João Martini, da Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura (FIEC). O modelo de educação empregada pela FIEC é reconhecido mundialmente, uma vez que jovens entre 16-17 anos cursam o ensino médio em paralelo com ensino profissionalizante e curso de idioma. Sendo assim, após saírem da escola 97% dos jovens são aproveitados por empresas e indústrias da região de Indaiatuba, segundo Martini.

Outro momento de destaque foram os lançamentos dos livros “Educação Sem Distância” de Romero Tori (USP), e do “Tecnologias Educacionais: avaliação e processos de informação”, da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA por meio do Núcleo de Tecnologias para Educação – UEMAnet. A obra foi construída por 18 mãos e organizada por cinco dos seus autores. São autores: André Jansen, Claudia Moraes, Danielle Lima, Eliza Flora Araújo, Francilene Queiroz, Ilka Márcia Serra, Ilma Pinheiro, Ingridiane Albuquerque, Isis Bastos, João Augusto Silva, João Batista Junior, Kátia Fonseca, Mauro Carozzo, Nádia Carozzo, Nilra Sampaio, Roberta dos Reis, Sannya Rodrigues e Tássia Santos.

 

A coordenadora do UEMAnet e uma das organizadoras do livro, Ilka Serra, fez o agradecimento em nome de todos os autores e organizadores e destacou a importância da publicação para a UEMA e UEMAnet.

Para o autor do segundo lançamento – Educação Sem Distância – Romero Tori, o livro aborda a educação sem limites entre presencial e a distância. “Não podemos replicar o modelo da educação presencial na EaD, pois este ainda é muito improvisado, ou seja, do docente que não se prepara para estar dentro da sala de aula. Na EaD não é possível improvisar. Não podemos limitar o conceito de presencial. Por isso, trabalho o conceito de educação sem distância, uma educação sem limites. O bom do presencial deve ser adotado pela EaD e vice-versa”, ressaltou.

O segundo dia de Simpósio ainda teve em suas atividades a palestra “Inovação na Educação Superior: uma contribuição da sociedade local, ministrada pelo Diretor-presidente da Sociedade Brasileira Pró-inovação Tecnológica, prof. Dr. Roberto Nicolsky. Ele destacou a busca por soluções ao longo da história que geraram inovações. Durante sua palestra, tratou das dificuldades enfrentadas para o investimento em inovação, consequentemente, inovação na educação. “Uma das grandes barreiras está na carga tributária. É difícil ver alguém investir em um país onde os tributos e impostos são altos. A educação também sofre com isso, mas precisamos mudar o cenário”, enfatizou.

 

 

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