A cerimônia de abertura do curso de aperfeiçoamento em “Formação para Docência e Gestão em Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola” será realizado na próxima segunda-feira (25/08) pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). O evento, que será aberto ao público e transmitido ao vivo pelo canal da TV UFSJ no YouTube a partir das 19h, marca o início de uma das maiores iniciativas de formação continuada na área de educação antirracista do país.
O curso é resultado de uma parceria estratégica entre o Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e a UFSJ. A iniciativa faz parte do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) e oferece mais de 150 mil vagas distribuídas em 43 instituições de ensino superior em todo o país, incluindo a Universidade Estadual do Maranhão (Uema).
A solenidade contará com a presença de importantes figuras da educação brasileira, incluindo a presidente da CAPES, Denise Pires de Carvalho, e o reitor da UFSJ, Marcelo Pereira de Andrade, além de outras autoridades.
O curso está organizado em quatro módulos temáticos que abordam aspectos fundamentais da educação étnico-racial: “Panorama Étnico-Racial e Quilombola Brasileiro“, “Culturas e Territorialidades“, “Educação Antirracista na Prática” e “Gestão Democrática para a Diversidade“. Essa estrutura foi desenvolvida para oferecer uma formação abrangente e prática aos participantes.
A iniciativa tem como objetivo principal fomentar o letramento racial de profissionais da educação básica, capacitando professores e gestores de acordo com os princípios da Educação para as Relações Étnico-Raciais (ERER) e da Educação Escolar Quilombola (EEQ).
Segundo a CAPES, os professores e gestores que participarem do curso não apenas ampliarão seu repertório pedagógico, mas também se tornarão agentes transformadores na luta contra o racismo e na promoção da diversidade nas salas de aula. A proposta é que esses profissionais desenvolvam práticas educativas que valorizem e respeitem as identidades étnico-raciais e quilombola, contribuindo para uma educação mais justa e inclusiva.
O Núcleo de Educação a Distância (Nead) da UFSJ é responsável pela coordenação geral do projeto, que tem alcance nacional. A modalidade de educação a distância permite que profissionais de todo o Brasil tenham acesso à formação, democratizando o conhecimento sobre educação antirracista.
Esta formação representa uma chance significativa de transformação no cenário educacional brasileiro, oferecendo ferramentas práticas e teóricas para que educadores possam contribuir efetivamente para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
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Por Fernanda Araújo, com informações da CAPES.